terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Por que não usar o Internet Explorer: apenas 5 segundos para ser invadido.



Neste mês de março, três grandes empresas de tecnologia, e que detêm a maioria do mercado, apresentaram suas novas versões dos seus navegadores: Microsoft Internet Explorer 9, Google Chrome 10 e Mozilla Firefox 4.
O lançamento da Microsoft promete um navegador veloz e seguro. Entretanto, na prática, isso não acontece como o esperado . Além disso, suas características (design mais clean, maior rapidez na abertura das páginas) já podem ser observadas há anos em seus concorrentes. Isso explica, em parte, porque o Internet Explorer – que detinha assombrosos 96% do mercado em 2002 – vê seu percentual de utilização caindo a cada dia: atualmente detém ‘apenas’ 56,77% do mercado mundial, acompanhado de 21,74% do Firefox, 10,93% do Chrome, 6,36% do Safari (da Apple, mas que também roda em Windows) e 2,15% do Opera.
O Google Chrome 10 e o Mozilla Firefox 4 apenas melhoraram o que já era bom, com destaque ao primeiro que apresenta uma melhor utilização da área útil para a abertura dos sites, ou seja, o mínimo de barra de ferramentas na janela do navegador, para diminuir a influência destas na visualização do site acessado. Estes dois navegadores não deixam nada a desejar. São, aliás, aqueles que eu mais utilizo, além do Opera.
Deixando de lado o fato de o Internet Explorer ser um navegador que tem em seu cerne um conceito atrasado e de parecer mais um “Frankstein ” – teve um nascimento torto e passou a ser remendado a cada versão – e ainda por não seguir os padrões da Web – que fazem com que os sites possam ser apresentados da mesma forma nos diferentes navegadores – as falhas de segurança em seu sistema e a vulnerabilidade com que ele acaba expondo os usuários é gritante. No desafio Hacker Pwn20wn deste ano, onde hackers de todo o mundo disputam prêmios para saber quem consegue em menos tempo acessar – através dos navegadores de internet – computadores alheios, o primeiro navegador a ser violado foi o Safari, em menos de 5 segundos, seguido pelo Internet Explorer. E, adivinhem só, quais os navegadores saíram ilesos destes ataques? Sim, eles: Mozilla Firefox e Google Chrome.

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